14 novembro 2007

Os riscos de consumir qualquer coisa no Brasil

Nas experiências que troco com pessoas que viajam pelo mundo, sempre aparecem os "consumos de risco", isto é, os tipos de comida, hábitos noturnos e zonas urbanas a serem evitados. Entretanto, quanto mais avança a defesa do consumidor no Brasil, mas aparecem riscos que antes desconhecíamos dentro do nosso País.

Depois dos laticínios com soda cáustica, a mais absurda notícia foi dada em relação ao brinquedo Bindeez (Moose Enterprise / Long Jump) que, em contato com a água, libera uma substância chamada GHB ou "ecstasy líquido". Ou seja, ser criança e brincar pode ser um verdadeiro "barato" ou uma alucinante "viagem".

Isso me faz lembrar as barreiras sanitárias e alfandegárias da União Européia. Para que possamos exportar alimentos e toda sorte de produtos à U.E., temos que submeter nossos produtos a infindáveis testes, para não falar que, no que respeita à produção nacional, qualquer incentivo fiscal às exportações é condenado como "subsídio".

Depois falam em livre comércio. O comércio não pode ser livre! Ele tem que ser fiscalizado e submetido a rígidos critérios de controle, para que os consumidores sejam devidamente protegidos contra a prática abusiva de indústrias corruptas que, por não conseguirem entrar em mercados sérios, empurram toda sorte de lixo aos países periféricos e semi-periféricos.

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