Desde as eleições recentes (outubro de
2014), as redes sociais têm sido espaço para a verborreia do ódio e do
descontrole, intercalado apenas pelo bom senso de poucos, que tentam
contemporizar e trazer à tona a racionalidade e a cidadania, necessários ao desenvolvimento
pleno da Democracia brasileira. Porém, a Internet tem sido apenas o palco, onde
os personagens multiplicadores desses sentimentos vis e antidemocráticos
funcionam como fantoches de forças e grupos com intensões bem claras, e
objetivos políticos concretos.
Para compreender o "estado da Nação",
é preciso que se reconheça que os ânimos se acirraram, principalmente após a
vitória apertada da atual Presidente da República - legitimamente eleita
mediante pleito eleitoral, por escrutínio secreto e universal. Depois de encerradas as
eleições, ao contrário do que se poderia imaginar - com a reorganização das
forças políticas em torno de questões relevantes e urgentes para o País -,
alguns setores da oposição têm utilizado das funções do Estado brasileiro para
clamar por impeachment - sem que tenha havido, até o
momento, a abertura de qualquer procedimento inquisitivo nos moldes do devido
processo legal - e golpe
militar - sem que se precise dizer que, além de estarem obrigados a respeitar o Estado Democrático de Direito (art. 142 da Constituição Federal), como grupo de cidadãos, os representantes dos altos escalões das Forças Armadas já firmaram posição de respeito à Democracia,
em que pese à dissidência interna (e velada) sobre o tema...